sábado, 23 de agosto de 2008

Os Novos Templários

No livro Operação Kaaba, o autor coloca entre os participantes da trama, uma nova ordem religiosa, os chamados Novos Templários que, além dos votos tradicionais de obediência, pobreza e castidade, adotam um novo: o voto de preservação da vida e do meio ambiente. Para isso, o autor tem suas razões, pois, diante dos problemas mundiais gerados pelo aquecimento global e pela poluição, a mentalidade preservacionista deverá, no decorrer do século XXI, se tornar quase que uma nova religião. Para isso, estão aí as organizações não governamentais que desenvolvem um trabalho diuturno na defesa da vida e do meio ambiente. Na concepção do autor, os Novos Templários formam uma congregação de cientistas que, em vez das pesadas armaduras dos antigos Templários, fazem uso de computadores pessoais, de microscópios e de outros aparelhos científicos para estudarem o meio ambiente e proporem soluções para os graves problemas que ameaçam o planeta, de acordo com o último relatório das Nações Unidas. Especialistas falam até de guerras futuras pela posse da água, sem a qual não existe vida. Os jornais noticiam que as secas na Espanha estão levando seu governo a estudar o transporte de água através de dutos de regiões remotas e até mesmo da França, para atender às necessidades das populações de alguns centros urbanos, atingidas por secas intermináveis.

domingo, 17 de agosto de 2008

Um livro eletrizante

Operação Kaaba é uma história cheia de emoções e suspense. Veja um exemplo, lendo parte do capítulo 26:

"Já estava tudo pronto para o embarque, quando os empregados acenderam as luzes que iluminavam o pátio da fortaleza, porque a noite se aproximava. Alguns deles ajudavam a carregar as malas até a aeronave. Abdel trazia, pessoalmente, as armas que sempre acompanhavam os terroristas e as colocou dentro de sacolas, junto aos assentos que lhe estavam reservados. O helicóptero tinha dois assentos largos para os passageiros, um voltado para o outro. O papa foi o primeiro a entrar. Sentou-se do lado esquerdo do banco de trás. Mara ficou no mesmo assento, próximo à porta. Abdel viajaria sentado de frente para ela.
Os guardas que faziam a proteção do castelito se aproximaram do helicóptero para assistirem à decolagem, enquanto Bob Müller ficava próximo à porta da aeronave. Quando viu que Abdel saiu da casa e vinha para o embarque, virou-se para os guardas e disse:
– O que é isso, amigos? Todos armados perante S. Santidade, o Papa Pedro Paulo I? Não acham que é falta de respeito? Por favor, coloquem suas armas no chão e batam continência para o Sumo Pontífice.
Os guardas, meio confusos, pois não sabiam que estavam diante do papa, obedeceram e colocaram no chão as metralhadoras portáteis que sempre traziam consigo. Afinal, era uma ordem do comandante e devia ser cumprida. Neste momento, Abdel se aproximou de Bob Müller para as despedidas, quando o americano sacou uma pistola 45 e apontou-a para o terrorista, dizendo, com um sorriso sarcástico:
– Um momento, amigo, nada de despedidas, pois houve uma mudança radical nos planos. Depois de muito pensar, resolvi mudar de lado e ficar com o Sumo Pontífice, pois, afinal de contas, ele vale um milhão de dólares e vou levá-lo ao Brasil, enquanto você, meu amigo, não vale nada.
Mal acabou de proferir as últimas palavras, disparou dois tiros à queima roupa que projetaram para trás o corpo do jovem terrorista, enquanto Bob Müller ordenava aos guardas que recuassem e se afastassem das armas, o que eles fizeram prontamente. Neste momento, Mara, que já estava desconfiada de Bob Müller, quando ele mandou os guardas arriarem as armas no chão, saltou do helicóptero e, com as mãos nos quadris, se colocou, atrevidamente, bem em frente ao americano.
– Agora – gritou ela – é a minha vez! Pode atirar!
– Não, para você eu tenho planos bem melhores, minha odalisca, desde que se comporte bem.
Mara vestia uma calça jeans, com um largo cinturão que tinha no lugar da fivela um enfeite de metal, em relevo, bem destacado. Num movimento imperceptível, ela pressionou com a mão direita uma placa de metal de uns dez centímetros que parecia um adorno aplicado ao cinto. A peça saltou para a posição perpendicular ao cinto e, preso a ela, surgiu um pequeno cilindro. Ela acionou um botão do lado esquerdo e um projétil partiu do cilindro, provocando pequena explosão e acertou em cheio a barriga de Bob Müller, distante a menos de um metro da jovem. Enquanto caía, ele ainda fez graça.
– O que é isso, odalisca...logo eu que gostava tanto do teu cinto...
Tratava-se, na verdade, de uma arma engenhosa, usada por algumas mulheres guerrilheiras. Era uma espécie de minimíssil, com projétil que se fragmentava ao penetrar no corpo da vítima e lhe causava queimação e hemorragia instantânea, deixando-a completamente sem ação. As coisas se sucederam tão rapidamente que todos ficaram paralisados diante da cena. O papa levou um grande susto e ficou extremamente pálido e foi preciso algum tempo para se restabelecer.

Brasil,ano 2025

Operação Kaaba é uma narrativa cheia de emoção e suspense. Sua ação se desenvolve no ano de 2025, quando o Brasil deverá figurar entre as cinco maiores potências econômicas do planeta. No cenário internacional explode uma guerra entre Oriente Médio e paises Ocidentais, liderados pelos Estados Unidos. Roma é bombardeada pelos mísseis da NAU (Nações Árabes Unidas) e o papa, o brasileiro Pedro Paulo I, é obrigado a fugir de Roma e a se refugiar no Brasil. Inicia-se, então, uma caçada ao pontífice, comandada por um grupo de guerrilheiros islâmicos que entram cladestinamente no país. Aqui, eles são auxiliados pelos membros de uma seita de fanáticos - Os Legionários do Nazareno - além de guerrilheiros treinados na Tríplice Fronteira, onde se encontram Brasil, Argentina e Paraguai.
Em Operação Kaaba, temos guerrilheiros, contrabandistas de armas, elementos da polícia federal e das forças armadas, além de jornalistas, personalidades do clero e também uma bela guerrilheira de nome Mara que tem papel de destaque no decurso da trama.
R.H. Souza, autor de Operação Kaaba, para escrever este livro se inspirou na profecia de São Malaquias que denomina de Petrus Romanus o último papa de sua lista. O pontífice sofre uma feroz perseguição, enquanto a Cidade das Sete Colinas é destruída. O papa é obrigado a fugir de Roma, passando sobre os cadáveres de seus sacerdotes.
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